Cisne Negro.






Quando entro na dança,
eu me desconheço
e  me reconheço.


Lá no fundo 
do meu ser
abriga-se,
a sua face.

Tem vezes
que eu me perco
o senso da realidade.



Os meus pés 
ficam cansados,
 saio de cena.


Ela surge no 
meio do nada
e me trás de volta.


Impulsa-me um manto 
de desejos mais obscuros
e passo interpretar o seu papel.




Criadora: Poliana

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